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domingo, 20 de junho de 2010

O que em nossas vidas mudaria se começarmos a estudar filosofia e sociologia?

Vai fazer uma enorme diferença, filosofia nos faz refletir sobre nossa vida para que possamos tomar atitudes coerentes, com a sociologia sabemos qual é a nossa ideologia nossa meta de vida.

Charles Wright Mills

Sociólogo norte-americano, Charles Wright Mills nasceu em 1916, no Texas, e veio a falecer em 1962, em Nova Iorque.
Estudou no Agricultural and Mechanical College of Texas, uma instituição rígida que, segundo alguns estudiosos da sua vida e obra, terá influenciado a sua personalidade rebelde. Doutorou-se, em 1941, em Sociologia e Antropologia, na Universidade de Wisconsin. Começou por leccionar na Universidade de Maryland e em 1945 mudou para a Universidade de Columbia onde permaneceu até ao momento da sua morte.
Apesar do seu desaparecimento precoce, Wright Mills teve tempo para desafiar ideias e preconceitos sociais e para se afirmar como uma figura inovadora e inevitável da sociologia. Abalou grandes nomes das ciências sociais com críticas severas a tradições teóricas importantes. Num dos seus livros de maior destaque, A Imaginação Sociológica(1959), criticou a tendência para manipular a evidência histórica e assim produzir um "colete de forças trans-histórico". Na mesma obra, identificou outro entrave ao progresso das ciências humanas naquilo a que chamou "Grã Teoria", ou seja, na crença de que o objectivo das ciências sociais é o de construir "uma teoria sistemática da 'natureza do homem e da sociedade'". Segundo Mills, a "grã-teoria" está tão preocupada em fazer revelações abstractas da sociedade que evita lidar com os grandes problemas sociais.
A sua postura crítica e independente dos grandes centros de poder ficou clara também noutra das suas mais importantes obras, A Elite do Poder (1956), onde traça uma explicação da estrutura de poder da sociedade norte americana do pós-guerra e afirma que as três esferas institucionais mais importantes nesta sociedade são as esferas política, industrial e militar, cada vez mais interdependentes. Conclui Mills que os Estados Unidos são dominados por uma única elite poderosa composta pelos dirigentes destas três esferas institucionais.
Wright Mills é um dos mais importantes teóricos da escola conflitual e um grande crítico tanto do ponto de vista consensual como do ponto de vista funcionalista, ambos dominantes na sociedade norte americana do seu tempo.
Obras Principais:
1948, O Poder dos Sindicatos
1951, As Classes Médias na América do Norte
1953, Carácter e Estrutura social, em colaboração com H. Gerth
1956, A Elite do Poder
1959, A Imaginação Sociológica
1960, Escuta Yankee
1963, Poder, política, povo

A sociedade Humana

A sociedade humana e suas instituições fundamentais
A sociedade humana tem uma estrutura sólida e simples, cujo controle se faz normativamente,
essa estrutura mínima denomina-se instituições - que é o conjuntos de procedimentos estabelecidos
pelos costumes, pela razão e pelos sentimentos, que alicerçam e estruturam a sociedade. Há dois tipos:
fundamentais e secundárias.
As fundamentais existem em todo grupo social. Ex.: governo, família, religião.
As secundárias são complementares das fundamentais. Ex.: constituição, divórcio. Eucaristia.
Dentre as instituições fundamentais 03 são tidas como fundamentais, que é a FAMÍLIA, A
PROPRIEDADE E O ESTADO.

Comunidade sociedade e cidadania

Do ponto de vista da sociologia, uma COMUNIDADE é um conjunto de pessoas que se organizam sob o mesmo conjunto de normas, geralmente vivem no mesmo local, sob o mesmo governo ou compartilham do mesmo legado cultural e histórico. Os estudantes que vivem no mesmo dormitório podem formar uma comunidade, assim como as pessoas que vivem no mesmo bairro, aldeia ou cidade.

SOCIEDADE é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.


CIDADANIA é o exercício da conquista desses direitos e do cumprimento dos deveres. É um campo social e político em permanente construção, onde as pessoas participam como integrantes de uma coletividade.

A convivência Humana

Não é muito simples conviver. As diferenças que graças a Deus existem, incomodam. Desejamos que todas as pessoas sejam iguais a nós, que tenham os mesmos gostos, que vivam exatamente dentro dos mesmos padrões que os nossos; no entanto, isso não acontece na realidade da vida. Não existem seres humanos iguais - cada qual possui sua individualidade e personalidade.

Nas escolas, a convivência ganha maiores dimensões - normalmente desejamos impor normas e regras para todos e constatamos no dia-a-dia que nada disso adianta.

Analisei durante muitos anos em diversos Regimentos Escolares os capítulos referentes aos direitos e deveres do corpo discente das escolas - encontrei verdadeiros absurdos. Os textos totalmente defasados no tempo eram autoritários e não apontavam para uma visão cidadã na formação das crianças e dos adolescentes.

Partindo dessa análise comecei a trabalhar a idéia da implantação nas escolas dos “Contratos de Convivência” que substituirão os anacrônicos textos dos Regimentos escolares ultrapassados.

Os “Contratos” serão construídos coletivamente por alunos, professores, pais/responsáveis e equipe técnico-pedagógica das escolas. Neles serão definidas as Conquistas, os Compromissos e as conseqüências/sanções fixadas pelo grupo. Uma vez discutidas e aprovadas, escritas e incorporadas ao Projeto Pedagógico e ao Regimento Escolar.

É muito importante destacar que cada faixa etária desenvolve o seu próprio caminho - 1 e 4 anos, 5 e 7 anos (a faixa da educação infantil) 8 e 11 anos e os adolescentes.

Recomendo a leitura do livro de Tania Zagury - Limites sem Trauma - Construindo cidadãos da Editora Record que serve com muita propriedade como referência para facilitar as ações junto aos pais/responsáveis.

Os “Contratos” podem representar um novo marco nas relações interpessoais e com certeza trarão crescimento para toda a comunidade escolar que estiver disposta a manter uma relação democrática e sincera.

Defendi a implantação desse tipo de ação no Projeto Pedagógico das Unidades Educacionais do Ensino Fundamental do SESI do Distrito Federal, conseguimos ter avanços significativos, o mesmo está acontecendo com o Colégio Eduardo Guimarães de Botafogo - RJ, os resultados começam a ser sentidos.

A experiência destes projetos reafirma que a fixação de limites claros e honestos nas relações trazem conquistas significativas para o grupo - com isto atendemos as concepções presentes na Lei 9394/96 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais.

Faça também uma reflexão na atual situação das relações em sua escola - analise os resultados e procure atualizar as ações remetendo-os para uma visão cidadã - construindo os “Contratos de Convivência” ou de “Convivialidade” como prega Leonardo Boff.

Aspectos da Filosofia Contemporânea

Consideramos como contemporânea a filosofia que se estende, dentro da imprecisão cronológica própria das produções culturais, ao longo da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX. A filosofia contemporânea, nas suas linhas mais fundamentais e características, só pode ser adequadamente compreendida em relação com a obra de Hegel. Com efeito, a filosofia contemporânea constitui em grande medida uma reacção contra o sistema hegeliano, ao mesmo tempo que retoma poucas das suas análises e interrogações.

A mais notável e radical reacção contra o sistema de Hegel é feita por Marx, pelo marxismo. O marxismo, entroncado originalmente na esquerda hegeliana, distingue e separa o sistema hegeliano (idealista) do método dialéctico. Aceitando e transformando este último, a filosofia marxista "inverte" o sistema de Hegel, propondo uma visão dialéctica-materialista da consciência, da sociedade e da história.

Outra reacção contra o hegelianismo - reacção estreitamente vinculada à situação económica, social e intelectual resultante da revolução industrial - é representada pelo positivismo, especialmente o de Comte. Neste caso, reage-se contra o "racionalismo" hegeliano naquilo que possa ter de menosprezo da experiência, com a pretensão de instaurar um saber positivo, capaz de fundamentar uma organização político-social nova. Como Marx, Comte conserva, no entanto, embora transformando-o, um momento importante do hegelianismo: a ideia de "espírito objectivo".

Historia da Filosofia

Como todas as outras criações e instituições humanas, a Filosofia está na História e tem uma história.

Está na História: a Filosofia manifesta e exprime os problemas e as questões que, em cada época de uma sociedade, os homens colocam para si mesmos, diante do que é novo e ainda não foi compreendido. A Filosofia procura enfrentar essa novidade, oferecendo caminhos, respostas e, sobretudo, propondo novas perguntas, num diálogo permanente com a sociedade e a cultura de seu tempo, do qual ela faz parte.

Tem uma história: as respostas, as soluções e as novas perguntas que os filósofos de uma época oferecem tornam-se saberes adquiridos que outros filósofos prosseguem ou, freqüentemente, tornam-se novos problemas que outros filósofos tentam resolver, seja aproveitando o passado filosófico, seja criticando-o e refutando-o. Além disso, as transformações nos modos de conhecer podem ampliar os campos de investigação da Filosofia, fazendo surgir novas disciplinas filosóficas, como também podem diminuir esses campos, porque alguns de seus conhecimentos podem desligar-se dela e formar disciplinas separadas.

Assim, por exemplo, a Filosofia teve seu campo de atividade aumentado quando, no século XVIII, surge a filosofia da arte ou estética; no século XIX, a filosofia da história; no século XX, a filosofia das ciências ou epistemologia, e a filosofia da linguagem. Por outro lado, o campo da Filosofia diminuiu quando as ciências particulares que dela faziam parte foram-se desligando para constituir suas próprias esferas de investigação. É o que acontece, por exemplo, no século XVIII, quando se desligam da Filosofia a biologia, a física e a química; e, no século XX, as chamadas ciências humanas (psicologia, antropologia, história).

Pelo fato de estar na História e ter uma história, a Filosofia costuma ser apresentada em grandes períodos que acompanham, às vezes de maneira mais próxima, às vezes de maneira mais distante, os períodos em que os historiadores dividem a História da sociedade ocidental.

A origem da Filosofia

A filosofia se originou no século VII a.C. em colônias gregas localizadas na cidade de Mileto quando alguns homens perceberam que tudo podia ser conhecido através da razão humana e que o conhecimento não se limitava apenas para deuses. Pitágoras foi quem criou o termo filosofia que significa “amizade pela sabedoria”. O termo foi criado quando Pitágoras viu que os deuses possuíam todo o conhecimento e sabedoria que existia, passando assim a perceber que o homem poderia desejar e buscar tal sabedoria plena por meio da filosofia.

O que é Filosofia?

No dia em que algum Pensador desvendar o segredo do conceito sobre Filosofia, este terá destruído a idéia que nutre o homem durante séculos, pois o pensar filosófico é inerente ao ser humano, e defini-la através de conceitos seria aprisionar a própria capacidade do pensar em limites que impossibilitariam o engendramento de novos e reflexão de antigos conceitos e idéias.

Partindo da idéia deleuziana de que "filosofia é criar conceitos", conceituar a Filosofia é muito mais do que neologismos. Conceituar a Filosofa é pensar continuamente no ato dinâmico da reflexão, auto-reflexão e originalidade de surpreender-se diante do imprevisto, do inexplicável, do maravilhoso... do indizível.

Atitude Filosofica

A atitude filosófica é uma atitude crítica, onde diz não às evidências, problematizando e questionando, consiste em abordar os problemas sem preconceitos, mas para ter uma atitude filosófica não basta problematizar e questionar, temos também de arranjar argumentos válidos para tudo o que dizermos.

Um dos pontos que pode ser considerado menos bons desta atitude é dizer não ao senso comum, aos preconceitos e crenças, ou seja dizendo que afinal não sabemos aquilo que imaginávamos saber, à sempre algo de novo para descobrir e aprender, tal como diz a famosa afirmação de Sócrates,” Só sei que nada sei.”. Esta é a fundamental verdade filosófica onde todos se devem apoiar. Mas um dos principais atributos da atitude filosófica é ser interrogante sobre os factos, ideias, situações e comportamentos, até mesmo os nossos. É ser “curioso” acerca do porquê das coisas.

Com esta atitude distanciamo-nos do nosso mundo rotineiro, através do pensamento, olhando-o como se nunca o tivéssemos visto antes, como se tivéssemos acabado de nascer.

Filosofia e Cultura.

Muitas vezes acreditamos na existência de uma natureza humana que é a mesma em todos os tempos e lugares. Também é comum a ideia de que naturais entre homens e mulhures, pobres e ricos, negros, índios, judeus, árabes, franceses ou ingleses.
Haveria, assim uma natureza humana universal e uma natureza humana diferenciada por espécies .